segunda-feira, 21 de maio de 2012

Caracaterísticas da matéria

Propriedades gerais da matéria

A matéria tem 8 propriedades gerais, isto é, 8 características comuns a toda e qualquer porção de matéria: inércia, massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e descontinuidade.

1. Inércia: A matéria conserva seu estado de repouso ou de movimento, a menos que uma força atue sobre ela. No jogo de sinuca, por exemplo, a bola só entra em movimento quando impulsionada pelo jogador, e demora algum tempo até parar de novo.

2. Massa: É uma propriedade relacionada com a quantidade de matéria e é medida geralmente em quilogramas. A massa é a medida da inércia. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua inércia. Massa e peso são duas coisas diferentes. A massa de um corpo pode ser medida em uma balança. O peso é uma força medida pelos dinamômetros.

3. Extensão: Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa.

4. Impenetrabilidade: Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Comprove a impenetrabilidade da matéria: ponha água em um copo e marque o nível da água com esparadrapo. Em seguida, adicione 3 colheres de sal. Resultado: o nível da água subiu. Isto significa que duas porções de matéria (água e sal), não podem ocupar o mesmo lugar no espaço (interior do copo) ao mesmo tempo.

5. Compressibilidade: Quando a matéria está sofrendo a ação de uma força, seu volume diminui. Veja o caso do ar dentro da seringa: ele se comprime.

6. Elasticidade: A matéria volta ao volume e à forma iniciais quando cessa a compressão. No exemplo anterior, basta soltar o êmbolo da seringa que o ar volta ao volume e à forma iniciais.

7. Divisibilidade: A matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Quebre um pedaço de giz até reduzi-lo a pó. Quantas vezes você dividiu o giz !?

8. Descontinuidade: Toda matéria é descontínua, por mais compacta que pareça. Existem espaços entre uma molécula e outra e esses espaços podem ser maiores ou menores tornando a matéria mais ou menos dura.

Propriedades específicas da matéria

Organolépticas:
a) cor: a matéria pode ser colorida ou incolor. Esta propriedade é percebida pela visão;
b) brilho: a capacidade de uma substância de refletir luz é a que determina o seu brilho. Percebemos o brilho pela visão;
c) sabor: uma substância pode ser insípida (sem sabor) ou sápida (com sabor). Esta propriedade é percebida pelo paladar;
d) odor: a matéria pode ser inodora (sem cheiro) ou odorífera (com cheiro). Esta propriedade é percebida pelo olfato;
Físicas:
Entre as propriedades físicas encontram-se o ponto de fusão, o ponto de ebulição e o calor específico, mas vamos estudar outras duas propriedades:
a) densidade: é o resultado da divisão entre a quantidade de matéria (massa) e o seu volume. A densidade absoluta de um corpo é igual a m/v. Se a massa é medida em gramas e o volume em cm cúbicos, a densidade é obtida em gramas por cm cúbicos. Ex: Qual a densidade de um corpo que tenha massa de 200 g e está ocupando um volume de 2000 cm cúbicos ? É de 0.1 g/cm cúbico.
b) dureza: é a resistência que a superfície de um material tem ao risco. Um material é considerado mais duro que o outro quando consegue riscar esse outro deixando um sulco. Para determinar a dureza dos materiais, usamos uma escala de 1 a 10. O valor um corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco. O valor 10 é a dureza do diamante, o mineral mais duro que se conhece.
Estados físicos da matéria

A matéria se apresenta em 3 estados físicos: sólido, líquido e gasoso.

Sólido: No estado sólido, o corpo tem forma e volume definidos. A matéria em estado sólido pode se apresentar compacta, em pedaços ou em pó.

Os corpos são formados pela reunião de moléculas, e entre as moléculas desenvolvem-se duas forças: coesão (força que tende a aproximar as moléculas entre si) e repulsão (força que tende a afastá-las umas das outras. No estado sólido, a força de coesão é muito forte. Por isso, o movimento das moléculas é pequeno e elas apenas vibram.

Líquido: No estado líquido, a matéria tem forma variável e volume definidos. As moléculas tem menos força de coesão do que nos sólidos. Por isso, elas se deslocam mais.

Gasoso: No estado gasoso, a matéria tem forma e volume variáveis. Nos gases, as moléculas se movem livremente e com grande velocidade. A força de coesão é mínima e a de repulsão é enorme.


Mudanças no estado da matéria

Fusão: É a passagem do estado sólido para o líquido. Quando fornecemos calor a um corpo, suas partículas vibram mais. A uma determinada temperatura, as partículas do sólido vibram com tanta intensidade que algumas chegam a vencer a força de coesão e passar ao estado líquido. Isso chama-se fusão. Cada substância tem sua temperatura de fusão característica a uma determinada pressão. Essa temperatura chama-se ponto de fusão.

Solidificação: É a passagem do estado líquido para o sólido. Quando se resfria um corpo, suas moléculas vibram menos. a uma determinada temperatura, as substâncias líquidas transformam-se em sólidas porque a força de coesão aumenta e a agitação molecular diminui. Essa temperatura, o ponto de solidificação, é igual à temperatura do ponto de fusão dessa mesma substância.

Vaporização: É a passagem do estado líquido para o gasoso. Pode ocorrer por evaporação (passagem lenta e espontânea estimulada pela temperatura, ventilação e superfície de evaporação), ebulição (passagem com grande agitação molecular e a formação de bolhas) e calefação (passagem brusca).

Condensação: Também chamada liquefação, é a passagem do estado gasoso para o estado líquido.

Sublimação: É a passagem direta do estado sólido para o gasoso ou vice-versa.


Fonte: www.superzap.com

sábado, 19 de maio de 2012

Sustentabilidade já!

Os vídeos abaixo referem-se a animações muito interessantes sobre as consequências das nossas ações sobre o meio ambiente e, por conseguinte, sobre nossas vidas.
Assistam, divirtam-se e reflitam!





Agricultura Sustentável

    Agricultura Sustentável pode ser definida como uma agricultura ecologicamente equilibrada, economicamente viável, socialmente justa, humana e adaptativa (Reijntjes et al, 1992). Algumas definições de agricultura sustentável incluem ainda: segurança alimentar, produtividade e qualidade de vida (Stockle et al, 1994), uma produção agrícola que não comprometa nossa capacidade futura de praticar agricultura com sucesso (Lehman et al, 1993), mantendo a qualidade do Meio Ambiente.
       De acordo com Thrupp (1993) é necessário haver distribuição igualitária e redução da pobreza antes da questão da sustentabilidade poder ser completamente atendida, pois a sustentabilidade da agricultura está fortemente ligada com a manutenção de um sistema político-social que pode perpetuar situações de distribuição e utilização de recursos profundamente desiguais. A agricultura não pode ser sustentável se existe uma flagrante má distribuição de poder, terras, bens e saúde entre as pessoas. Os problemas ambientais estão fortemente ligados a esses fatores.
       A busca por uma agricultura sustentável implica na construção de um novo modelo de produção que não se assente na uniformidade cultural e biológica, baseando-se na preservação de variedades tradicionais das plantas cultiváveis, ou seja, a sustentabilidade dos recursos naturais e das culturas tradicionais devem estar intimamente ligadas (Shiva, 1993).
       É também improvável que a agricultura ecológica ou agricultura alternativa seja a única resposta possível no que se refere à sustentabilidade. Muitas tecnologias de baixo custo e baixo uso de insumos são promissoras e provavelmente vão ser importantes no processo de desenvolvimento da agricultura sustentável.
       O processo de desenvolvimento da agricultura sustentável, provavelmente, levará em consideração a complexidade ambiental, econômica e social de cada sistema agrícola, sendo as tecnologias específicas para cada sistema (Pretty, 1995).
       A diversidade cultural e biológica é a base da sustentabilidade (Goewie, 1998). A biosfera depende da vida das plantas, animais e micro-organismos. A espécie humana depende de produção estável de alimentos, fibras e outros produtos derivados das formas de vida domesticadas ou selvagens. O futuro da agricultura está intimamente ligado com a contínua habilidade de produzir novas variedades de plantas e animais adaptados às novas e dinâmicas condições ambientais e às, também mutantes, necessidades humanas.
      A capacidade de produzir novas plantas depende da existência de materiais genéticos (variedades e parentes silvestres das plantas cultivadas) a partir dos quais é possível avançar (Oldfield et al, 1991). A preservação deste diversificado material genético depende, porém, da preservação da diversidade cultural que criou e mantém estes materiais. Pode-se considerar uma agricultura sustentável aquela que seja de acordo com o demonstrado na tabela a seguir.
 

Agricultura Sustentável
Produtiva- Que mantenha e melhore os níveis de produção
Ambientalmente sadia- Que proteja e recupere os recursos naturais; atue no sentido de prevenir a degradação dos solos, preserve a biodiversidade e mantenha a qualidade da água e do ar
Estável - Que reduza os níveis de risco na produção
Viável - Que seja economicamente viável
Igualitária
- Que assegure igual acesso ao solo, água, outros recursos, e produtos para todos os grupos sociais
Autônoma- Que garanta a subsistência e autonomia de todos os grupos sociais envolvidos na produção
Participativa
- Que seja construída coletivamente, por um processo de compartilhamento de conhecimentos entre todos os envolvidos. Seja o resultado de um processo democrático e coletivo de aprendizado
Humana
- Que satisfaça as necessidades humanas básicas: alimentação, água, combustível, roupas, abrigo, dignidade e liberdade para as diversas gerações; as que vivem agora e as que estão por vir
 

Vulcanismo no Brasil

   No Brasil, não existe nenhum vulcanismo ativo, mesmo em tempos geologicamente recentes. O território nacional não foi afetado por nenhuma atividade vulcânica durante os últimos 80 milhões de anos.
   O vulcanismo mais recente foi o responsável pela formação de diversas ilhas do Atlântico brasileiro, como Fernando de Noronha, Trindade e Abrolhos.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Ouvido Humano

   O ouvido consiste em 3 partes básicas - o ouvido externo, o ouvido médio, e o ouvido interno. Cada parte serve para uma função específica para interpretar o som. O ouvido externo serve para coletar o som e o levar por um canal ao ouvido médio. O ouvido médio serve para transformar a energia de uma onda sonora em vibrações internas da estrutura óssea da ouvido médio e finalmente transformar estas vibrações em uma onda de compressão ao ouvido interno. O ouvido interno serve para transformar a energia da onda de compressão dentro de um fluido em impulsos nervosos que podem ser transmitidos ao cérebro. As três partes do ouvido podem ser vistas abaixo.



 
   O ouvido externo consiste da orelha e um canal de aproximadamente 2 cm. A orelha serve para proteger o ouvido médio e prevenir danos ao tímpano. A orelha também canaliza as ondas que alcançam o ouvido para o canal e o tímpano no meio do ouvido. Devido ao comprimento do canal , ele é capaz de amplificar os sons com frequências de aproximadamente 3000 Hz. À medida que o som propaga através do ouvido externo, o som ainda está na forma de uma onda de pressão, que é um sequência alternada de regiões de pressões mais baixas e mais altas. Somente quando o som alcança o tímpano, na separação do ouvido externo e médio, a energia da onda é convertida em vibrações na estrutura óssea do ouvido.


   O ouvido médio é uma cavidade cheia de ar, consistindo na bigorna e 3 pequenos ossos interconectados - o martelo, a bigorna e o estribo. O tímpano é uma membrana muito durável e bem esticada que vibra quando a onda a alcança. Como mostrado acima, uma compressão força o tímpano para dentro e a rarefação o força para fora. Logo, o tímpano vibra com a mesma frequência da onda. Como ela está conectada ao martelo, os movimento do tímpano coloca o martelo, a bigorna, eo estribo em movimento com a mesma frequência da onda. O estribo é conectado ao ouvido interno. Assim, as vibrações do estribo são transmitidas ao fluido do ouvido médio e criam uma onda de compressão dentro do fluido. Os 3 pequenos ossos do ouvido médio agem como amplificadores das vibrações da onda sonora. Devido à vantagem mecânica, os deslocamentos da bigorna são maiores do que a do martelo. Além disso, como a onda de pressão que atinge uma grande área do tímpano é concentrada em uma área menor na bigorna, a força da bigorna vibrante é aproximadamente 15 vezes maior do que aquela do tímpano. Esta característica aumenta nossa possibilidade de ouvir o mais fraco dos sons.  O ouvido médio é uma cavidade cheia de ar que é conectada ao tubo de Eustáquio e à boca. Esta conexão permite a equalização da pressão das cavidades cheias de ar do ouvido. Quando esta passagem fica congestionada devido a um resfriado, a cavidade do ouvido é impossibilitada de equalizar sua pressão; isto frequentemente leva a dores de ouvido e outras dores.
   O ouvido interno consiste de uma coclea, canais semicirculares, e do nervo auditivo. A coclea e os canais semicirculares são cheios de um líquido. O  líquido e as células nervosas dos canais semicirculares não têm função na audição; eles simplesmente servem como acelerômetros para detetar movimentos acelerados e na manutemção do equilíbrio do corpo.  A coclea é  um orgão em forma de um caramujo que pode esticar até 3 cm. Além de estar cheio de um fluido, a superfície interna da coclea está alinhada com cerca de 20.000 células nervosas que performam a funções mais críticas na nossa capacidade de ouvir. Estas células nervosas possuem comprimentos diferentes, por diferenças minúsculas; eles também possuem diferentes graus de elasticidade no fluido que passa sobre eles. À medida que uma onda de compressão se move da interface entre o martelo do ouvido médio para a janela oval do ouvido interno através da coclea, as células nervosas na forma de cabelos entram em movimento.  Cada célula capilar possui uma sensibilidade natural a uma frequência de vibração particular . Quando a frequência da onda de compressão casa com a frequência natural da célula nervosa, a célula irá ressoar com uma grande amplitude de vibração. Esta vibração ressonante induz a célula a liberar um impulso elétrico que passa ao longo do nervo auditivo para o cérebro. Em um proceso que ainda não é compreendido inteiramente, o cérebro é capaz de interpretar as qualidades do som pela reação dos impulsos nervosos.

Energia eólica

   Energia eólica é aquela gerada pelo vento. Desde a antiguidade este tipo de energia é utilizado pelo homem, princiapalmente nas embarcações e moinhos. Atualmente, a energia eólica, embora pouco utilizada, é considerada uma importante fonte de energia por se tratar de uma fonte limpa (não gera poluição e não agride o meio ambiente).
   Grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são colocadas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Atravéa de um gerador, o movimento destas turbinas gera energia elétrica.





   Atualmente, apenas 1% da energia grada no mundo provém deste tipo de fonte. Porém, o potencial para exploração é grande. Estima-se que a capacidade eólica mundial é de 238,4 GW (Gigawatts).

Países que mais geram energia eólica:
1° - China
2° - Estados Unidos
3° - Alemanha
4° - Espanha
5° - Índia
6° - França
7° - Itália
8° - Reino Unido
9° - Canadá
10° - Portugal

Fonte: Relatório de 2011 da Global Wind Energy

Conceitos Matéria e Energia

Matéria
Matéria é tudo o que tem massa e ocupa um lugar no espaço, ou seja, possui volume.
Ex.: madeira, ferro, água, areia, ar, ouro e tudo o mais que imaginemos, dentro da definição acima.

Corpo
Corpo é qualquer porção limitada de matéria.
Ex.: tábua de madeira, barra de ferro, cubo de gelo, pedra.

Objeto
Objeto é um corpo fabricado ou elaborado para ter aplicações úteis ao homem.
Ex.: mesa, lápis, estátua, cadeira, faca, martelo.

Energia
Energia é a capacidade de realizar trabalho, é tudo o que pode modificar a matéria, por exemplo, na sua posição, fase de agregação, natureza química. É também tudo que pode provocar ou anular movimentos e causar deformações.

Formas de Energia

Energia Cinética
Energia cinética é a energia associada ao movimento e depende da massa (m) e da velocidade (v) de um corpo.

Energia Potencial
É aquela que se encontra armazenada num determinado sistema e que pode ser utilizada a qualquer momento para realizar uma tarefa.
Existem dois tipos de energia potencial: a elástica e a gravitacional.
  • A energia potencial gravitacional está relacionada com uma altura (h) de um corpo em relação a um determinado nível de referência.
  • A energia potencial elástica está associada a uma mola ou a um corpo elástico
Energia Mecânica Total
A energia mecânica total de um corpo é constante e é dada pela soma das energias cinética e potencial.

No Sistema Internacional de Unidades (SI), a energia é expressa em joule (J).

Existem outra formas de energia: energia elétrica, térmica, luminosa, química, nuclear, magnética, solar (radiante).

Regiões de terremotos e vulcões

   A  crosta terrestre e a porção do manto que fica logo abaixo dela formam uma camada de rochas sólidas chamada litosfera, que significa "esfera de pedra". Ela é formada por placas tectônicas que se encaixam como as peças de um quebra-cabeça. Existem placas tectônicas totalmente cobertas por oceanos e placas que apresentam porções de continentes. Elas receberam nomes de acordo com a localização: podem ter nomes de continentes, de oceanos ou de outras regiões.


   Quando duas placas tectônicas se movimentam uma contra a outra, dizemos que a uma colisão. Nesse caso, uma das placas pode afundar sob a outra. O atrito entre elas gera tremores de terra e muitos vulcões nas áreas próximas ao limite entre as placas. Uma colisão desse tipo resultou no aparecimento da cordilheira dos Andes e de uma grande fossa submarina próxima ao litoral do Chile e do Peru.
   Quando duas placas tectônicas se chocam, também pode acontecer de uma não afundar sob a outra, mas de apenas se enrugarem, dando origem a cadeias montanhosas. A cadeia de montanhas do Himalaia surgiu assim.
     
Terremotos

   Algo parecido acontece na formação de terremotos. A crosta terrestre é frequentemente pressionada pelo atrito com o material do manto, que se movimenta. As camadas de rocha são pressionadas umas contra as outras, provocando deformações na crosta. A um certo ponto, porém, as rochas não resistem mais a essa pressão e ocorre uma ruptura, ou seja, um grande deslocamento de rochas que espalha a energia acumulada para as camadas próximas.
   A ruptura entre rochas produz vibrações que se propagam como ondas de pressão. O ponto onde ocorre a ruptura e dá início às ondas do terremoto é o hipocentro ou foco. A partir do hipocentro, as ondas se propagam em todas as direções. O ponto na superfície terrestre alinhado verticalmente com o hipocentro é chamado epicentro.
   Quando um terremoto acontece embaixo do mar, o nível das águas naquele ponto sofre variação e se formam ondas gigantes. Essas ondas podem causar grande destruição nas cidades litorâneas.
   A intensidade de um terremoto é medida por aparelhos chamados sismógrafos.


Vulcões

   Os vulcões são aberturas da crosta pelas quais o magnma proveniente do manto escapa. Essas aberturas surgem principalmente em regiões onde a crosta terrestre é mais fina ou onde existem fraturas, como nos limites entre placas tectônicas.
   O magma, por ser material rochoso em estado líquido, é menos denso do que as rochas sólidas da litosfera. Ele apresenta gases dissolvidos, adquirindo grande pressão. Ao entrar em contato com o ar ou a água dos oceanos, o magma perde gases e passa a ser chamado de lava, que apresenta temperatura de cerca de 1500°C (mil e quinhentos graus Celsius).
   Em muitos vulcões, a lava que sai sob alta pressão é acompanhada por densas nuvens de gases e poeira, a cinza vulcânica, em um fenômeno chamado de vulcânica. Após a erupção, a lava perde calor e se solidifica, formando rochas na superfície da Terra.





   O arquipélago de Fernando de Noronha é um exemplo de atividade vulcânica: é constituído de ilhas que se formaram da lava liberada por vulcões extintos há muito tempo.
   O Brasil já apresentou grande atividade vulcânica. A região onde hoje existe floresta Amazônica já foi uma grande área coberta de lava. Não existem mais vulcões em atividade em nosso país.

Fernando de Noronha

Adaptado de: Ciências e Interação - 5ª Série


Estrutura da Terra

   A estrutura interna da Terra não é conhecida por observações diretas, pois as perfurações mais profundas, realizadas em programas de pesquisa geológica, não ultrapassam 15 quilômetros. O que sabemos sobre composição do planeta deve-se, essencialmente, ao estudo da propagação das ondas sísmicas geradas pelos terremotos. Essas ondas são propagações de energia que produzem vibrações na crosta. Por meio de sismógrafos (é o aparelho que registra as ondas sísmicas, que são ondas geradas por terremotos. Os seus registros, expressos num gráfico denominado sismograma, indicam a intensidade dos terremotos), é possível medir a velocidade de propagação das ondas de energia dos terremotos.
   O modelo da estrutura interna do planeta distingue três grandes camadas concêntricas: a crosta, o manto e o núcleo. As camadas são separadas por descontinuidades que são limites definidos por mudanças na densidade e composição dos materiais.




   O núcleo, constituído de níquel e ferro (nife), divide-se em duas camadas. O núcleo interno provavelmente em estado sólido. O núcleo externo provavelmente em estado líquido.
    O manto também divide-se em manto interno e manto externo e encontra-se nos estados pastosos (ou magmático) e sólido. O magma mais aquecido ascende, enquanto o menos aquecido mergulha. As perturbações geológicas que atingem a crosta, como os terremotos e o vulcanismo, originam-se da pressão exercida pelo magma.
   A crosta é a camda sólida  que envolve a Terra, sendo formada por diversas placas rígidas que se movimentam devido à energia transmitida pelo manto, elas literalmente "flutuam" sob o manto. Distingue-se em crosta terrestre e crosta atmosférica.

Adaptado de: Geografia para o Ensino Médio



Fertilizantes e a contaminação das águas

    Plantar e regar as sementes não é o único cuidade que agricultor deve ter com sua lavoura. É muito comum a necessidade de aumentar a quantidade de nutrientes do solo para que as plantas se desenvolvam melhor.
   A ação de vários organismos aumenta a quantidade de nutrientes no solo. O húmus produzido pela ação de muitos seres vivos do solo favorece o crescimento e o desenvolvimento dos vegetais. No entanto, as grandes plantações retiram os nutrientes sem a chance da reposição natural deles.
   Cada vez que uma colheita é feita, os restos dos vegetais que permanecem no solo são insuficientes para gerar húmus e nutrientes para as próximas safras (produção agrícola do ano). Para suprirem as necessidades nutricionais da plantação, os agricultores colocam no solo fertilizantes, compostos basicamente por três tipos de nutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio.
   Quando se aplicam esses fertilizantes, uma parte é absorvida pelos vegetais e a outra fica no solo. As chuvas e a própria irrigação levam o excesso de nutrientes para os rios e as águas subterrâneas, aumentando as quantidades desses nutrientes em relação às condições normais, ocasionando muitos problemas.


   Com a lavagem do solo, o nitrogênio é levado para os rios e outros reservatórios de água, que poderá ser ingerida pela população humana. Quem bebe água com excesso de derivados de nitrogênio pode ficar com anemia. Nesse caso, os derivados de nitrogênio se combinam com uma substância do sangue denominada hemoglobina. Esta proteína é responsável pela coloração vermelha ao sangue, além de transportar o oxigênio e o gás carbônico do nosso corpo. Uma vez em contato com os derivados do nitrogênio, a hemoglobina, deixa de desempenhar suas funções de maneira satisfatória levando a anemia, além de outros problemas de saúde.
   O excesso de nutrientes em lagos rios pode provocar o aumento exagerado na quantidade de algas nos lagos e rios e, a mortes destas, favorece a proliferaçaõ de bactérias, cuja ação diminui a quantidade de oxigênio dissolvida na água do rio ou do lago, causando a morte de peixes e de outros organismos.




Adaptado de: Ciências, Natureza & Cotidiano - 6ºAno

Adubação orgânica e inorgânica

   Com o aumento da população humana tornou-se necessária a produção de quantidades cada vez maiores de alimentos. Com isso a vegetação original das florestas e de outros ecossistemas foi parcialmente destruída para dar lugar ao cultivo de plantas comestíveis e à criação de animais. Atualmente, o desmatamento é feito com máquinas (tratores e serras) ou com o fogo (queimadas), que causam uma série de problemas. Além disso, os diferentes processos empregados na agricultura podem levar ao empobrecimento do solo e, com isso, diminuir a produtividade das plantas.
   Para preservar o solo e garantir boas colheitas, são necessários certos procedimentos, sendo um deles a adubação, que consiste no acréscimo de sais minerais que estão em falta no solo.
   A adubação pode ser feita com adubos ou fertilizantes químicos que são sais minerais estraídos de minerais ou produzidos industrialmente: é a adubação química, ou inorgânica. Esses adubos são, em geral, uma mistura de sais dos principais nutrientes necessários às plantas: nitrogênio, potássio e fósforo, entre outros.

Adubo químico


   Existe também a adubação com restos de vegetais (folhas, galhos, cascas de arroz, etc.), farinha de ossos e fezes de animais (boi, cavalo, porco, galinha, etc.), é a adubação orgânica.



    Adubo orgânico

Vantagens e desvantagens

   Quando usamos fertilizantes químicos, podemos determinar com precisão a quantidade de sais minerais. Assim, depois de uma análise do solo é possível escolher exatamente os tipos de fertilizantes que vão repor os sais minerais em falta.
   Por outro lado, os adubos orgânicos levam mais tempo para ser assimilados pelas plantas pois, precisam passar pelo processo de decomposição que os transforma em sais mineriais. Contudo, estes, tornam o solo mais poroso, ajudando na retenção de água e na circulação do ar. Além de permitir o desenvolvimento de micro-organismos decompositores necessários à reciclagem da matéria.

Adaptado de: Ciências - O planeta Terra - 6ºAno