terça-feira, 15 de maio de 2012

Estrutura da Terra

   A estrutura interna da Terra não é conhecida por observações diretas, pois as perfurações mais profundas, realizadas em programas de pesquisa geológica, não ultrapassam 15 quilômetros. O que sabemos sobre composição do planeta deve-se, essencialmente, ao estudo da propagação das ondas sísmicas geradas pelos terremotos. Essas ondas são propagações de energia que produzem vibrações na crosta. Por meio de sismógrafos (é o aparelho que registra as ondas sísmicas, que são ondas geradas por terremotos. Os seus registros, expressos num gráfico denominado sismograma, indicam a intensidade dos terremotos), é possível medir a velocidade de propagação das ondas de energia dos terremotos.
   O modelo da estrutura interna do planeta distingue três grandes camadas concêntricas: a crosta, o manto e o núcleo. As camadas são separadas por descontinuidades que são limites definidos por mudanças na densidade e composição dos materiais.




   O núcleo, constituído de níquel e ferro (nife), divide-se em duas camadas. O núcleo interno provavelmente em estado sólido. O núcleo externo provavelmente em estado líquido.
    O manto também divide-se em manto interno e manto externo e encontra-se nos estados pastosos (ou magmático) e sólido. O magma mais aquecido ascende, enquanto o menos aquecido mergulha. As perturbações geológicas que atingem a crosta, como os terremotos e o vulcanismo, originam-se da pressão exercida pelo magma.
   A crosta é a camda sólida  que envolve a Terra, sendo formada por diversas placas rígidas que se movimentam devido à energia transmitida pelo manto, elas literalmente "flutuam" sob o manto. Distingue-se em crosta terrestre e crosta atmosférica.

Adaptado de: Geografia para o Ensino Médio



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